Notícias

A questão do transporte coletivo

24/03/2008 00:00 512
A Câmara Municipal saiu em defesa dos interesses do povo
Sobre a questão da licitação do Transporte Coletivo da Região Metropolitana. Não poderia ser deferente, os vereadores viram que esses interesses não foram levados em consideração pela Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC), fórum onde são definidas as ações da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo. São várias questões, a mais gritante é o fim das linhas inter-bairros, que propiciam ao usuário aparecidense a ida de uma região para outra dentro da própria cidade. Aparecida é uma cidade enorme e essas linhas são fundamentais. Os técnicos da CDTC não tomaram conhecimento disso. A impressão que se tem é que eles não vieram aqui ver de perto as necessidade, elaboram seus projetos em escritórios, tratando Aparecida de Goiânia com desdém. Somos a segunda maior cidade de Goiás, logo a segunda maior cidade da Região Metropolitana de Goiânia, então merecemos um tratamento proporcional a essa intensidade. Utilizando das prerrogativas que lhes são asseguradas pelo mandato conquistado com o voto popular, os vereadores elaboraram uma ação extra-judicial e encaminhou para a CMTC e CDTC. Na ação foram explicitadas nossas contrariedades e solicitadas novas avaliações, que pudessem incluir no projeto aprovado, ações que resolvam as questões que nos contrariam. Além da questão do transporte inter-bairros, tem ainda a majoração da passagem, a falta de previsão de novas linhas para atender o povo aparecidense que residem aonde o serviço ainda não chegou. É sempre bom lembrar que a defesa do cidadão e dos seus interesses são atribuições de qualquer parlamentar bem intencionado. Isso tudo acontece porque a Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia não tem um lugar na CDTC. Sem um representante que se interesse pela cidade e pelo seu povo, as coisas correm a revelia e foi assim que elas correram. Os vereadores aparecidenses estão lutando para conseguir esse lugar. É claro que estamos encontrando resistência, mas vamos continuar lutando. Em momento algum sugerimos que Aparecida de Goiânia fosse retirada do complexo de transporte coletivo da Região Metropolitana da Capital. Isso é impossível, a posição geográfica da cidade a coloca nesta Região. Apenas exigimos ação para atender o povo aparecidense e disso não nos arrependemos. Ao mexer com o melindre de que não pensou no povo aparecidense, mexemos também com melindre de quem trabalha para atender aos interesses dos primeiros. Foi um turbilhão de críticas. Aristóteles diz que a primeira avaliação que deve ser feita numa crítica é a identificação de onde ela vem e a serviço de quem ela está. Só depois deve se avaliar que tipo de credibilidade empregará ao que foi dito. Assim fizemos e chegamos à conclusão que quem criticou está a serviço de quem precisa que seja vista com bons olhos a proposta que não atende as necessidades do povo aparecidense. Gente grande, que compra e paga, então quem se vende tem de dar o retorno àquilo que recebe. Assim temos a dizer para o povo aparecidense que as críticas insensatas não nos atingem e vamos continuar defendendo os interesses do nosso povo, doa em quem doer.