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Questão racial é debatida em audiência pública na Câmara de Aparecida 

19/05/2023 11:12 353
De autoria do vereador Fábio Ideal, evento contou com a presença de autoridades da área

Questão racial é debatida em audiência pública na Câmara de Aparecida 

 

Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, 19/02/2023. Na manhã dessa sexta-feira, a Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, com autoria do vereador Fábio Ideal, promoveu audiência pública com a finalidade de discutir os avanços das questões raciais desde a abolição da escravidão no Brasil, ocorrida no dia 13 de maio.

De acordo com Denise Teles, presidente da Comissão de Igualdade Racial da ABMCJ-GO, os avanços são muito lentos, um exemplo é de que a primeira lei que surgiu após a abolição da escravatura só ocorreu depois de 63 anos. Para o Brasil era rentável manter a escravidão. “Não estamos em busca de privilégios, não é vitimismo e nem “mimimi”, precisamos mesmo ir atrás dos nossos direitos”, pontuou a presidente.

Para o vereador Fábio Ideal, a igualdade racial promove o desenvolvimento da sociedade quando todas as pessoas, independente de raça ou etnia, tem acesso igualitário a oportunidades educacionais, emprego, saúde e participação política, todos se beneficiam. “ É essencial que trabalhemos juntos para promover a igualdade racial em todos os aspectos da vida. Somente através do nivelamento e da inclusão verdadeira, poderemos alcançar o crescimento pleno e sustentável de nossa sociedade”, comentou o parlamentar.

O Delegado Joaquim Adorno, apresentou uma linha do tempo de como começou a escravidão no Brasil e no mundo. “Não vou dar minha opinião do que penso, deixei só fatos históricos, para que todos estudemos mais filosofia e a história do nosso país, para entender mais sobre o lugar de fala de cada um”, explicitou o delegado.

Para a Dra. Maura Campos advogada, agradeceu o espaço salientando que os negros ao contrário do que dizem não são minorias, pois são maioria, mas devido ao não acesso à educação como os brancos, acabam sendo reduzidos a uma minoria. “Nós precisamos falar sobre esse tema nos espaços de poder, tanto no Executivo, Legislativo e Judiciário, já evoluímos, mas precisamos evoluir muito mais, para que os negros sejam tratados com justiça, pontuou a advogada.

 

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